Novo presidente do TCU diz que análise de privatização terá prioridade e reforça fiscalização

 

Dimmi Amora, da Agência iNFRA

Para ampliar o trabalho de fiscalização de contratos, especialmente do setor de infraestrutura, o presidente eleito do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro José Múcio Monteiro, anunciou que vai fazer mudanças na alocação de pessoal do tribunal, reduzindo o número de servidores na área meio e alterando o modelo de trabalho das unidade estaduais.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (6), o novo presidente, que deve ficar no cargo por dois anos, disse que as 26 unidades regionais deixarão de ter planos próprios de fiscalização. Os servidores vão trabalhar nos planos que serão feitos pelas áreas especializadas de Brasília.

A unidades vão ser mantidas e os servidores vão utilizar de ferramentas de teletrabalho para seguirem as diretrizes das chefias de Brasília. Além disso, haverá um enxugamento de funções hoje na área administrativa para liberar pelo menos 100 servidores para a área de fiscalização.

“Fizemos uma comparação com o órgão dos EUA e lá eles tèm 85% da mão de obra na área fim. Aqui, temos 52%. Temos que nos adequar à nova realidade de que não teremos concursos”, afirmou o novo presidente.

Múcio também afirmou que os processos de desestatização serão tratados com prioridade pelo órgão e que, caso o novo governo de fato crie uma Secretaria de Desestatizações no ministério da Fazenda, voltada para a venda de ativos, o TCU pode voltar a ter uma secretaria especializada nesse tema, que hoje é cuidado pelas secretarias de infraestrutura.

“No dia que acontecer, vamos reagir de imediato”, disse o novo presidente.

O secretário-geral do tribunal será Maurício Wanderley, que já esteve nesse posto na gestão do ministro Walton Alencar, na década passada. Paulo Vichi será o Secretário de Controle Externo, onde ficam alocadas as secretarias de fiscalização. Ricardo Gaban continuará a ser o chefe de gabinete de Múcio.

BNDES
Durante o encontro, Múcio recebeu a visita do futuro presidente do BNDES, Joaquim Levy, que falou rapidamente com jornalistas sobre o compromisso do banco com a transparência. Ele elogiou os técnicos do banco dizendo que vai dar as condições para que eles trabalhem com segurança.

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