MRS cria diretoria de obras e chama antigos engenheiros para cumprir cronograma de renovação

da Agência iNFRA

O presidente da MRS Logística, Guilherme Mello, esteve presente no plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) na última quarta-feira (1º) para a votação do processo sobre a renovação da concessão da companhia. Ele ressaltou uma característica que chamou a atenção de um dos ministros, Vital do Rêgo: de ele ser o “mais redondo” dos processos de desestatização do Ministério da Infraestrutura levados ao TCU.

No total, são quase sete anos de processo, que se acelerou a partir de 2019 com a abertura da audiência pública sobre o tema. Nesse tempo, segundo Mello, a empresa começou a se preparar para o desafio de fazer 280 projetos de grande e médio porte (excluídas pequenas intervenções como passarelas, por exemplo) em cerca de oito anos previstos para o contrato.

Para isso, foi criada uma diretoria de obras na companhia. Essa diretoria vem convidando engenheiros ferroviários que trabalharam no setor anos atrás para voltar ao trabalho, diante da falta de mão de obra específica pelo longo tempo sem formação de pessoal. A falta de maiores investimentos, segundo Mello, foi causa da falta de pessoal.

Além dos investimentos na Ferradura, que segundo o presidente já está com parte em andamento, outro desafio da empresa serão os investimentos estimados em R$ 2,2 bilhões para a segregação completa das linhas da MRS e da CPTM (passageiros) em São Paulo (SP), o que é considerado vital para a continuidade do projeto de trem de passageiros entre São Paulo e Campinas, o que está em estudos pelo governo de São Paulo. 

Contêineres
E ainda há a preparação de pátios no Rio de Janeiro e em Minas Gerais para receber cargas conteinerizadas. Em Minas, o pátio em Igarapé vai tentar buscar cargas que estão hoje mais distantes da ferrovia, mais próximas à BR-381. A empresa já está operando com trens de contêineres entre Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ) e entre Rio de Janeiro e São Paulo.

O plano da MRS é manter o atual nível de transporte dos três produtos com maior volume hoje (minério, coque e carvão), que respondem por 68% do transporte. E ganhar em volume nas cargas gerais, especialmente as conteinerizadas. A estimativa é que em 15 anos as cargas gerais ultrapassem em proporção as cargas de granéis transportadas na ferrovia.

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