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“TEMOS A INSTITUCIONALIZAÇÃO
DA ESTABILIDADE”, DIZ MEIRELLES

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que o Henrique Meireles, ministro da Fazendapaís entrou num período de estabilidade institucional, mesmo diante da crise política que o atual governo do presidente Michel Temer enfrenta após delações premiadas que gravaram o mandatário.
“[Temos o] aumento da previsibilidade da economia. Esse seminário é de investimento que tem dois componentes: retorno e previsibilidade. Temos que assegurar os dois”, afirmou Meirelles. “Temos a institucionalização a estabilidade [no país] através de regras de longo prazo”.
Meirelles, assim como seu antecessor no seminário, o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, ressaltou em seu discurso que o momento atual é o melhor para se investir no Brasil, já que o país saiu da depressão.
De acordo com ele, o PIB do primeiro trimestre, a ser anunciado pelo IBGE nos próximos dias, terá crescimento “forte”, além de dados que mostram uma melhoria na renda dos trabalhadores e redução do crescimento do desemprego.
“O país que hoje oferece oportunidades concretas de investimentos”, disse o ministro, mostrando que o momento é propício, “antes que os preços passem a refletir [a melhora]. Aqueles que estiverem com a gente no começo do ciclo, vão ser os que vão se beneficiar mais”.


“NÃO PRECISAMOS, NÃO”, DIZ TEMER SOBRE
MUDANÇAS NA CONSTITUIÇÃO
Além de ressaltar vitórias do seu governo e colocar-se como fiador da estabilidade, Temer aproveitou o evento Fórum de Investimentos Brasil para enviar recados sobre a crise em que seu governo está metido após a delação premiada dos executivos da J&F.
O presidente lembrou que o país teve muitas constituições desde a primeira, após a proclamação da República no século XIX. Para ele, o país precisa de estabilidade e que, para isso, a carta precisa ser cumprida. Indiretamente, Temer se referia a uma possível mudança constitucional para permitir eleições diretas em caso de sua saída do cargo.
“Não precisamos, não!”, exclamou Temer em sua fala sobre mudanças na Constituição.
O presidente também mandou recado ao Judiciário e ao Ministério Público afirmando que os poderes são independentes, mas que a Constituição coloca a palavra harmônico na mesma frase.
“Quando há desarmonia entre poderes, e não somos os donos do poder, há uma inconstitucionalidade”.


“SE QUEREMOS UM FUTURO MELHOR,
NÃO HÁ PLANO B”, DIZ TEMER
Em sua fala no Fórum de Investimentos Brasil, o presidente Michel Temer, colocou-se como defensor da continuidade das reformas. Em nenhum momento, o presidente citou a crise política que abala seu governo e manteve sua disposição em permanecer no governo até o fim do mandato.

“Se queremos um futuro melhor, não há plano B”, disse o presidente. “Esta trajetória que traçamos não será interrompida. Seguiremos firme na agenda de reformas que não podemos e não devemos abandonar”.

A todo tempo, Temer relembrava os êxitos de seu governo, como o combate à inflação e a queda do juros, lembrando que isso foi possível graças à credibilidade que o país adquiriu. Nesse trecho, Temer voltou a criticar o populismo.
“Em abril, tivemos superávit primário de R$ 12 bilhões. Sem cair na sedução dos falsos atalhos, do populismo”, disse Temer lembrando que, ainda assim, manteve programas sociais e até mesmo aumentou valores do Bolsa Família. “Não abandonamos os mais carentes”.

PRESIDENTE MICHEL TEMER
DIZ QUE AS REFORMAS SEGUEM

Em seu discurso, o presidente Michel Temer ressaltou que o país vai seguir com as reformas, apontou para sua permanência no cargo até 2018, dizendo que vai entregar o país “nos trilhos”, e que o país não se afastará do caminho do desenvolvimento.
“Não permitiremos que voltem a colocar em risco o presente e o futuro dos brasileiros”, disse Temer cintando a palavra populismo nesse trecho do discurso. “Nosso compromisso com o país é inquebrantável”.

REPRESENTANTES DO CONGRESSO GARANTEM
CONTINUIDADE DAS REFORMAS

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), garantiram que as reformas da previdência e trabalhista vão continuar. Maia afirmou que a previdenciária será retomada em poucas semanas.

Em seus discursos, ambos mostraram apoio ao presidente Michel Temer, mas apontaram que as reformas são necessárias para o país. “[Essa] agenda ultrapassou a vontade do governo”, disse o presidente do Senado que ressaltou em sua fala a harmonia entre as duas casas legislativas.

Já o presidente da Câmara, fez um duro discurso contra o que ele chamou de minorias privilegiadas. “A sociedade tem sido usada de forma permanente para poucas corporações que tem capacidade de influenciar na agenda. A grande maioria é prejudica por privilegiados que de forma permanente querem garantir seus benefícios”, afirmou Maia. “Vamos acabar com a demagogia e com o populismo no Brasil.

EM DISCURSO OTIMISTA, PRESIDENTE DO BID
DIZ QUE PAÍS VAI TRIUNFAR

Foto: Marcos Corrêa/PR

O Fórum de Investimentos Brasil foi aberto pelo prefeito de São Paulo, João Dória. Em sua fala, Dória lembrou aos participantes de países de todo o mundo que o país sempre sai de suas crises e pediu para que eles confiem no futuro do Brasil.

Em seguida, o presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luis Alberto Moreno, apontou um panorama otimista sobre a situação nacional mesmo com o que ele chamou de “bombardeio diário de pessimismo”.

“Venho oferecer uma perspectiva diferente. E dou minha perspectiva como colombiano, um país que por décadas foi considerado perdido”, disse Moreno falando sobre o período de guerrilha no país vizinho. “Seguimos adiante graças ao compromisso de milhões de cidadãos. Se conseguimos na Colômbia, com tantas dificuldades, como não poderemos no Brasil?”, perguntou.

Moreno apontou um rol de motivos para continuar, segundo ele, apostando num futuro triunfante para o Brasil, afirmando que o país não está no que ele chamou de grupo de países que se aferram a políticas equivocadas, citando as reformas que o governo do presidente Michel Temer está realizando.

“Brasil não está na categoria dos que fracassam porque não está aferrado a coisa que não funcionam”, afirmou Moreno.

EVENTO REÚNE PRESIDENTE E MINISTROS
PARA FALAR DE INVESTIMENTOS

O Fórum de Investimentos Brasil é um evento promovido pela APEX Brasil, A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos,  pelo governo federal e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O evento é uma ocasião para fomentar novos negócios e oportunidades de investimentos no Brasil e deve reunir líderes políticos, empresariais, acadêmicos e de mídia em um ambiente de interação e colaboração.

São esperados investidores de mais de 42 países e de 22 setores da economias esperados no evento que acontece em São Paulo nesta terça (30) e quarta-feira(31) e será acompanhado minuto-a-minuto pela Agência iNFRA.

Durante o fórum, os investidores terão oportunidade de avaliar as melhorias no ambiente de negócios no País.

O presidente Michel Temer fará a abertura do evento, nesta quarta-feira, com um discurso de otimismo, em meio a crise política, para passar uma mensagem de que o país não está parado e na tentativa de atrair investidores, uma das linhas do discurso é exaltar as reformas econômicas e de ajuste fiscal.

Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira; e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, estarão juntos no primeiro dia do Fórum. Logo depois da abertura, participam da sessão especial que vai debater o ambiente internacional e econômico e as reformas no País.

O prefeito de São Paulo, João Dória, e o governador, Geraldo Alckmin, também devem falar aos empresários no evento.

O economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maurício Mesquita Moreira também deve falar no evento, juntamente com presidentes de diversas empresas estatais e privadas, incluindo o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Estão confirmados representantes de companhias sediadas na China, nos Estados Unidos, no Japão, no Reino Unido, na Alemanha e outros países, incluindo mais de 200 CEOs de multinacionais como Acciona, Fiat, Bayer e Siemens.

O Fórum promoverá reuniões entre autoridades governamentais do Brasil e executivos de empresas privadas. Nos encontros, serão detalhados o marco regulatório de cada setor e também o quadro de segurança jurídica para os investimentos.

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