Evento sobre mobilidade aponta para o futuro das tags de pedágio

da Agência iNFRA

Os sistemas de identificação veicular e pagamento automático de pedágios estão mudando. Novas tecnologias ampliam possibilidades de integração entre diferentes sistemas, gerando novos modelos de negócios e abrindo a discussão para suas aplicações.

Para debater o tema, o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun e a Sem Parar realizam hoje (17), no World Trade Center São Paulo, na capital paulista, com apoio da Agência iNFRA, o evento “Mobilidade: Interoperabilidade, operações e tecnologia de novos meios de pagamentos”.

Além de apresentações feitas por Dario Sassi Thober, CEO do Centro von Braun, e Carlos Gazaffi, CEO do Sem Parar B2C, o encontro conta com palestras do diretor-presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), Marco Aurélio Barcelos, e do superintendente de Arrecadação da CCR, Cleber Chinelato.

Das tags adesivas às tags virtuais
Em sua explanação, Daio Thober falará sobre a expansão do sistema usado nas tags de cobrança automática, indo além da tecnologia RFID – de identificação por radiofrequência – para se integrar a outras plataformas, como os smartphones e mídias presentes nos veículos, por meio de um mesmo sistema.

As tags mais conhecidas atualmente são adesivos veiculares que contém microchips com dados armazenados. Eles emitem sinais que são captados por antenas e sensores em cancelas de pedágios e estacionamentos, liberando a passagem e realizando a cobrança automática.

Já as chamadas “tags virtuais”, que permitem a expansão desse sistema, podem existir sobre diversas plataformas que tenham capacidade de processamento e comunicação sem fio. Um exemplo é o app Sem Parar Pay, no qual a tag adesiva é substituída pelo smartphone.

De acordo com o CEO do Centro von Braun, pioneiro na pesquisa e desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil, uma vantagem dessa expansão é que o custo da infraestrutura necessária para sua aplicação é dez vezes menor do que no caso das tags adesivas.

Camada de interface
O que está por trás da integração e da interoperabilidade entre as diferentes plataformas é a camada de interface que permite a diferentes operadoras processar os dados de identificação e as chaves de proteção de cada veículo ou dispositivo.

Uma chave gerada pelo sistema da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), que utiliza a camada de interface desenvolvida pelo Centro von Braun, poderia ser processada pela concessionária de uma rodovia de outro estado, por meio de outro sistema.

Essa camada de interface (ou de “abstração”) pode ser o elo que viabilizará a integração e a interoperabilidade entre desenvolvedores tecnológicos, governo e concessionárias de rodovias, três diferentes players cujo objetivo é o mesmo: o desenvolvimento da mobilidade para uma melhor experiência do usuário.

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