Energisa, Equatorial, Neoenergia e CPFL acessaram data room das Distribuidoras da Eletrobras

Leila Coimbra, da Agência iNFRA

data room (sala de informações) do Leilão das distribuidoras da Eletrobras foi acessado pelas seguintes empresas: Energisa, Equatorial, Neoenergia e CPFL, disseram fontes com conhecimento do negócio.

O leilão da Ceron (RO); Boa Vista (RR) e CEA (AC) ­­está marcado para o dia 30 de agosto. O certame foi mantido pelo governo nesta data mesmo sem a aprovação, pelo Congresso, do projeto de lei que trata de dispositivos que tornam as empresas mais atrativas financeiramente. Atualmente a matéria (PLC 77/18) aguarda a análise do Senado.

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, disse a jornalistas na terça-feira (21), no Rio de Janeiro, que as três empresas que serão vendidas na próxima semana são pouco afetadas pelo projeto de lei, e que o fato do PL ainda tramitar no Congeresso não deverá afetar o interesse de investidores. O BNDES é o coordenador do processo de privatização das distribuidoras.

Equatorial e Energisa favoritas
Segundo especialistas, a Equatorial e a Energisa são as favoritas para apresentar lances no leilão das três empresas. A Equatorial arrematou no último dia 26 de julho a Cepisa (PI), primeira das empresas a ser vendida. Na ocasião, o presidente do grupo Equatorial, Augusto Miranda, afirmou ter interesse nas outras empresas de distribuição da estatal.

A Energisa não apresentou lance pela Cepisa, mas analisa as outras empresas de distribuição da Eletrobras à venda. A CPFL e a Neoenergia correm por fora, apesar de serem grandes players nacionais e com capacidade financeira para aquisições.

Amazonas depende mais do PL
Já a Amazonas Energia, a mais endividada das empresas à venda, é a que mais depende das garantias financeiras determinadas pelo projeto de lei. O leilão da empresa está previsto para o dia 26 de setembro.

Ontem (21), no entanto, foi vencido mais um obstáculo à venda da empresa, com a aprovação, pela diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) da desverticalização da Amazonas. Foi separada a parte de distribuição das áreas de geração e transmissão da empresa.

Na decisão, a agência reguladora garantiu o repasse de eventuais diferenças de preço do contrato relativo ao transporte e o preço regulado da parte de distribuição para a de geração e transmissão. Dessa forma, a Amazonas GT se responsabilizará pelas diferenças que eventualmente vierem a se verificar entre o preço provisório praticado no contrato de gás e o preço regulatório.

Liminares
Atualmente não existem liminares judiciais impedindo a realização do leilão da Ceron, CEA e Boa Vista. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) suspendeu decisão judicial que impedia o leilão de privatização do dia 30 de agosto.

Já no caso da Ceal, de Alagoas, existe uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendendo a disputa, mas ela será analisada na próxima semana. Além disso, é preciso resolver uma disputa entre o governo de Alagoas e a União sobre o ressarcimento financeiro para garantir a venda da empresa.

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