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Covid-19 diminui em 26% transporte de carga rodoviária, de acordo com levantamento

Tales Silveira, da Agência iNFRA

O volume de carga transportada nas rodovias apresentou uma queda de 26,14%. Foi o que apontou pesquisa feita pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) divulgada na última quinta-feira (26).

De acordo com o assessor técnico da NTC e responsável pela pesquisa, Lauro Valdívia, os levantamentos foram feitos por meio de questionário enviado no início da semana a empresas de vários tamanhos e segmentos no Brasil.

“Os dados foram recolhidos durante os dias 23 e 24 de março, quando enviamos um questionário às transportadoras. Recolhemos esses dados e pudemos constatar que tivemos uma redução de 26% no volume de carga transportada desde o decreto de calamidade pública”, explicou.

Esse é o primeiro levantamento feito pela NTC, que analisou mais de 300 empresas. A pergunta sobre o volume transportado foi feita em relação aos volumes anteriores à pandemia. Os dados semanais da pesquisa deverão ser entregues toda segunda-feira enquanto durar a pandemia de coronavírus.

O presidente da NTC, Francisco Pelucio, aponta que os resultados são preocupantes, porém estão dentro do esperado.

“Com o decreto de vários governadores para o fechamento do comércio em geral e das empresas, era bem provável que chegasse perto desse número. Precisamos ficar atentos às medidas restritivas orientadas pelas autoridades públicas e pelos órgãos de saúde para a população para que possamos retornar às nossas atividades que dependem do não agravamento da pandemia”, comentou.

A pesquisa também apontou que, para cargas fracionadas, a queda chegou a 29,81%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.

Já para cargas que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa mostrou queda de 22,91%. Isso aponta para uma desaceleração do agronegócio, do comércio geral e de grande parte da indústria.

Segundo Pelucio, alguns raros setores não sofreram quedas no abastecimento, dentre eles o farmacêutico. “Não houve recuo na entrega de medicamentos. As farmácias estão sendo atendidas”, destacou.

Uma apresentação da pesquisa está neste link.

E-commerce cresce
Enquanto a movimentação de cargas vem sofrendo constantes quedas, a do e-commerce demonstrou crescimento. De acordo com dados publicados nesta quinta-feira pela Senior, empresa que fornece software de gestão para empresas de todo o Brasil, entre fevereiro e março houve um aumento de 13,9% em pedidos nas plataformas digitais.

“Muitas empresas já estão preparadas para altas demandas online e até já possuem experiência por conta de datas sazonais e campanhas como Black Friday”, afirmou Anderson Benetti, chefe de produtos de logística da Senior.

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