Bento Albuquerque vê com otimismo a tramitação da MP da Eletrobras no Senado


Leila Coimbra, da Agência iNFRA

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, está confiante na tramitação da Medida Provisória de Capitalização da Eletrobras (MP 1.031) de forma tranquila e na sua aprovação. Segundo Bento, o ministério já vinha conversando tanto com a Câmara quanto com o Senado.
 
“No Senado, até por conta de tudo que foi construído com os presidentes Arthur Lira [Câmara] e Rodrigo Pacheco [Senado], acreditamos que teremos êxito e esse projeto será aprovado”, afirmou à Agência iNFRA.
 
Na madrugada da última quinta-feira (20), a MP foi aprovada pela Câmara por uma margem significativa de votos a favor, sempre na faixa de 300 deputados derrubando as manobras da oposição. “Foi uma vitória grande para o setor elétrico e para a sociedade brasileira”, afirmou.
 
O ministro disse que foi fundamental no processo o diálogo entre a equipe do MME (Ministério de Minas e Energia) e as lideranças no Congresso Nacional. “Fui e conversei com todos os líderes, com as duas Casas. O presidente Lira [PP-AL] teve um papel fundamental na aprovação da MP na Câmara, e foi cumprido o compromisso de encaminhar o projeto com pelo menos um mês de prazo para a análise do Senado. Estamos tranquilos”, disse.
 
“Com o deputado Elmar [Nascimento] na relatoria nós tivemos um intenso diálogo, e o parecer foi feito com muita aplicação, de forma que atendesse não só aos interesses do governo, mas também à análise de todas as emendas”, completou.
 
Novo relator
Sobre o nome do relator da MP no Senado, o ministro de Minas e Energia disse não ter a informação. Foi ventilado o senador Marcos Rogério (DEM-RO) como possibilidade, o que seria um ponto favorável, já que Rogério é vice-líder do governo e tem feito uma defesa ferrenha do governo Bolsonaro na CPI da Covid.
 
“Desconheço [a possível indicação de Rogério], mas acho que o presidente [Rodrigo] Pacheco já deve ter um nome. Isso não nos preocupa, vamos trabalhar com quem for”, pontou Bento.
 
Térmicas
Sobre a determinação de contratação de 6 mil MW de térmicas inflexíveis incluída no texto na Câmara, ponto considerado polêmico pelo mercado, o ministro afirmou que “isso foi um trabalho feito com o relator [Elmar Nascimento] e recepciona os leilões de reserva de capacidade que serão feitos – o primeiro já em setembro. E tudo isso se associa à Lei do Gás”.

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